UM OBRIGADO MUITO ESPECIAL À SINTRABIKE!!!!!

Toda a escola agradece à loja de bicicletas Sintrabike, em Mem Martins, por ter cedido à Unidade de Ensino Estruturado duas biciletas de BTT, tal como a sua manutenção. Um abraço sentido e terno por tamanha nobreza de espírito! :) :) :) :) ...

domingo, 27 de maio de 2012

Almas no espelho


 Hoje acordei e senti uma vontade enorme de ir para a rua de pijama e pantufas, gritar, saltar, cantar, enfim… ser livre.
 Falando em «ser livre», acho que é um bom tema para começar este texto, ou história, ou desabafo, ou aquilo que lhe quiserem chamar.
 Sei perfeitamente que não posso sair à rua de pijama e andar por aí a cantarolar. Isso seria liberdade. Mas então, se toda a gente fala no tumblr.com em «Young, wild and free», sair à rua de pijama é seguir esse lema. Mas se realmente o fizermos vamos ser gozados, olhados de lado e tratados como malucos. Aí está onde eu quero chegar: não sairíamos à rua de pijama, a cantarolar por tudo quanto é lado, porque seríamos vítimas das crueldades da sociedade.
 Às vezes ponho-me a pensar quem são estas pessoas da «sociedade». Mas, do pouco que já vivi até agora, percebi que a sociedade é apenas um espelho do ser humano. De almas impuras, invejosas e fúteis.
 E se a sociedade são todos os seres humanos, se ao fim ao cabo somos todos iguais (sim, não são só os homens, quando as mulheres dizem «Os homens são todos iguais…» Sinceramente, e como vi certa vez no Facebook, se os homens são todos iguais, por que é que as mulheres demoram tanto tempo a escolher um?!), porque é que não nos tratamos de igual para igual?! Para quê gozar, maltratar, embirrar e odiar?!
 Sei que estou ainda muito perto do início da minha vida, mas se há coisa que eu sei é que quando morrermos, oh, quando morrermos somos todos iguais uns aos outros: corpos sem alma, sem acessórios, nem riquezas. Aí aceitamos a pura e dura verdade da nossa existência.
 Então, e se tudo o que escrevo é verdade, para quê tanta esquisitice?!
 As pessoas têm MESMO de aprender o verdadeiro significado da palavra «igualdade»…
 O mais triste é que, quando se olham ao espelho, nem são capazes de reconhecer a sua própria alma, o seu próprio «eu», a crueldade da sua existência. Mas isso não é problema do espelho: ele apenas mostra por fora.
 É verdade que o espelho é o maior mentiroso que por aí anda. Ele não mostra o que somos por dentro. Provoca depressões, alta gravidade de egocentrismo e tem o maior poder do Mundo: faz com que as pessoas se enganem a elas próprias.
 Acho que não há nada mais triste do que ver uma pessoa ser enganada pelo espelho.
 Cabe a cada uma de nós, aceitar a «crueldade» da nossa existência. Mas mais importante que tudo: cabe a cada um de nós vencer a barreira entre o espelho e o eu, e NUNCA mas NUNCA deixarmo-nos vencer por um bocado de vidro. Porque afinal, como naquela música da Kelly Clarkson, «What doesn’t kill you makes you stronger».



Marisa, 7ºA

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