UM OBRIGADO MUITO ESPECIAL À SINTRABIKE!!!!!

Toda a escola agradece à loja de bicicletas Sintrabike, em Mem Martins, por ter cedido à Unidade de Ensino Estruturado duas biciletas de BTT, tal como a sua manutenção. Um abraço sentido e terno por tamanha nobreza de espírito! :) :) :) :) ...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os sapatos que dançavam até se desfazerem

A propósito dos contos maravilhosos, a aluna Larisa, da turma E do sétimo ano, produziu, em aula, o seu próprio conto:

Os sapatos que dançavam até se desfazerem
Era uma vez um rapazinho que vivia sozinho numa casa muito pobre, ao lado de um pequeno riacho. Ele era tão pobre que andava descalço pelas ruas da aldeia a pedir esmola.
Num dia enublado, o rapazinho foi a uma loja da aldeia e, com o dinheiro que tinha ganho a pedir esmola, comprou um par de sapatos. Não eram do melhor, mas pelo menos já não andava descalço pela rua.
Ao anoitecer, antes de o rapaz entrar em casa, começou a chover. Mas a chuva era tão diferente das outras… ele nunca tinha visto tanta beleza! Era uma chuva colorida e muito brilhante que ele ficou tão fascinado e ficou a noite inteira a apreciá-la. De repente, a chuva mudou de direção e começou a chover contra ele. O rapaz correu para dentro de casa, mas esqueceu-se dos sapatos lá fora. Quando deu conta disso, foi a correr para eles para os trazer para dentro de casa.
No dia seguinte, quando foi pedir esmola, sem ninguém estar à espera, no meio da praça, o rapaz começou a dançar. Uma multidão de pessoas juntou-se à volta dele para o ver, pois a dança era tão alegre que as pessoas começaram também a dançar como se estivessem enfeitiçadas.
Passados alguns dias, algumas crianças, invejosas por o rapaz ser tão popular, juntaram-se e planearam roubar-lhe os sapatos. E assim o fizeram.
O rapaz ficou desesperado quando, na manhã seguinte, após o assalto, descobriu que lhe tinham roubado os sapatos.
As crianças que roubaram os sapatos calçaram-nos, uma a uma, até os sapatos ficarem gastos. Aflitos com isso, decidiram então devolver os sapatos e contar a verdade, pois já não aguentavam tanta aflição.
O rapazinho perdeu os sapatos, mas ganhou uns novos amigos. E a partir desse dia já não houve tristeza nessa aldeia.
Mas vocês pensam: «E as crianças que roubaram os sapatos, não apanharam nenhum castigo?».
Eu posso responder: «Apanharam, sim! Elas tiveram que juntar dinheiro para comprar um novo par de sapatos para o rapazinho».


Larisa Codruta Lotca
Nº 18
7º E

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